Resenha: A Mulher de Preto

Páginas: 208
Ano: 2012
Editora: Record
Autora: Susan Hill


O jovem advogado Arthur Kipps, foi enviado a cidade mercante de Crythin Gifford para verificar os documentos e os papéis particulares da recém-falecida Sra. Alice Drablow, uma viúva idosa que vivia sozinha na solitária e afastada Casa do Brejo da Enguia. Enquanto trabalha na casa, Kipps começa a descobrir seus trágicos segredos. A situação piora quando ele entende que o vilarejo é refém do fantasma de uma mulher magoada, em busca de vingança.


O livro conta a história de Arthur Kipps, já idoso contando a história de sua juventude, onde era apenas um jovem advogado em busca de um grande caso, até que é enviado para acompanhar o funeral da Sra. Alice Drablow, a única moradora da Casa do Brejo da Enguia, situada no meio de um pântano  numa região remota da Inglaterra. Durante seu trabalho na casa isolada, Kipps descobre trágicos segredos ocultados por suas janelas fechadas. Alguns moradores da isolada cidade avisam Kipps para não continuar com sua busca pelos papéis da Sra. Alice, sem acreditar nas palavras e superstições dos moradores, Kipps continua seu trabalho.
 Ao vislumbrar uma jovem e sofrida mulher vestida de preto, uma arrepiante sensação de desconforto começa a tomar conta dele, um sentimento que cresce com a relutância cada vez maior dos moradores em falar sobre a estranha figura e seu terrível propósito.
 Durante seu trabalho com os papéis na velha casa, Kipps vê a mulher de preto pela segunda vez, com sua aparência doentia, idosa e assustadora, e então, ao mesmo tempo que investiga quem é a misteriosa mulher, ele também tenta se proteger da assombração e entender os motivos do espirito ser tão raivoso.

Em um ritmo tenso e nervoso, A Mulher de Preto é uma ótima opção para quem gosta de terror, a leitura é pouco fluida e muito detalhista, fazendo com que troquemos de lugar com o jovem advogado em busca de explicações para os acontecimentos sobrenaturais.
 Em momentos achamos tudo parado demais e de repente nos vemos envolvidos em uma corrida desenfreada por tentar fugir do horror que a mulher representa.

 O livro virou filme este ano e ambos são muitos bons, claro, como todo livro que vira filme há muitas diferenças, mas que o torna muito interessante também e com um final totalmente diferente e destruidor.