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2 de mar. de 2013

Resenha: Estilhaça-me, por Cris Toledo


Título Original: Shatter Me   
Autor: Tahereh Mafi
Ano de lançamento: 2012 (EUA - 2011)
Editora/Selo: Novo Conceito
Páginas: 302     

SINOPSE: Juliette não toca alguém a exatamente 264 dias. A última vez que ela o fez, que foi por acidente, foi presa por assassinato. Ninguém sabe por que o toque de Juliette é fatal. Enquanto ela não fere ninguém, ninguém realmente se importa. O mundo está ocupado demais se desmoronando para se importar com uma menina de 17 anos de idade. Doenças estão acabando com a população, a comida é difícil de encontrar, os pássaros não voam mais, e as nuvens são da cor errada. O Restabelecimento disse que seu caminho era a única maneira de consertar as coisas, então eles jogaram Juliette em uma célula. Agora muitas pessoas estão mortas, os sobreviventes estão sussurrando guerra – e o Restabelecimento mudou sua mente. Talvez Juliette é mais do que uma alma torturada de pelúcia em um corpo venenoso. Talvez ela seja exatamente o que precisamos agora. Juliette tem que fazer uma escolha: ser uma arma. Ou ser um guerreiro.



RESENHAPrimeiro de tudo, escolhi o livro porque amei o título e a foto, e o trabalho metalizado que tem na capa. Comprei o livro em inglês, porque preciso treinar o meu por isso talvez minha percepção das coisas possa ser diferente da dos demais.
Coloco aqui uma parte do livro que me chamou atenção:

"Meus pais pararam de tocar em mim quando passei a engatinhar. Fiz meus colegas de classe chorar só por lhes segurar as mãos. Os professores me faziam trabalhar sozinha para que eu não machucasse as outras crianças. Nunca tive um amigo. Nunca conheci o aconchego do abraço de uma mãe. Nunca senti a ternura do beijo de um pai. Eu não sou louca."
Pág. 23

Juliette Ferrars é a personagem principal. Acho que fica claro o que é a “maldição” dela: ela mata tudo que toca. Os pais que já não gostavam dela  a internam em um manicômio logo após um incidente no qual ela mata uma criança de 4 anos sem querer, enquanto tentava ajuda-la.
 Há 264 dias ela está trancada neste lugar, quando colocam um colega de cela  ex colega de escola dela para conviver com ela que acaba virando par romântico dela pelo qual ela é apaixonada há anos.
Não posso contar tudo o que acontece depois disso porque senão conto o livro, mas digo que a trama te prende de tal modo, que eu quase levei o livro pro trabalho!
Como o livro é narrado em primeira pessoa, os pensamentos dela são bem explícitos para nós, e a versão dela da história. Por isso, talvez, a autora, Tahereh, lançará um 3º livro, que acontece entre o 1º e o 2º (Estilhaça-me e Unravel Me – ainda sem tradução no Brasil), chamado Destroy Me, que conta a história do ponto de vista do vilão, e não da mocinha (sensacional!). Por isso também, eu pelo menos tive a sensação de que não posso acreditar de primeira, nas impressões de Juliette sobre os personagens. Fiquei com um pezinho atrás, e continuo com ele neste local, aguardando a continuação.
 É um romance distópico, e delicioso, mas que me deu uma pontinha de vontade de ser ela, afinal de contas ela é poderosa, amada por pelo menos duas pessoas bem distintas da trama.   A autora descreve os personagens com tanta riqueza, principalmente a Juliette, que parece que somos íntimos deles. Além disso, os lugares também são bem descritos, e mesmo os direitos autorais tendo sendo vendidos a 20 Century Fox, eu já fiz um filme do livro na minha cabeça.            
 Um pontinho negativo que posso citar é que algumas partes parecem meio enroladas prolongadas demais e que, em minha opinião, podem cansar um pouco o leitor.  
Foi lançado o 2º livro nos EUA esse mês. Como sou ansiosa demais, já comprei, mas como tudo nesse nosso Brasil, vai demorar 7 semanas pra chegar, se os queridos da Saraiva acharem o produto no fornecedor que ódio, custava já ter importado alguns, antes do lançamento?
 Recomendo demais a leitura, e ah, caso comprem em inglês, comprem o importado de verdade, que é vendido nos EUA mesmo, porque eu comprei a versão da editora americana para exportação para o Brasil, que a capa é meio molenga, e o papel é meio de jornal, ai, detestei e fiquei com dó porque estragou tudo.




2 comentários:

  1. Esse livro foi uma das maiores surpresas do ano passado pra mim! Peguei com as expectativas LÁ NO ALTO e não parei enquanto não acabei de ler. É claro que eu não esperava aquele final e estou doida para ler a versão do Warner. <3

    Um beijo,
    Luara - Estante Vertical

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    1. Luara,
      eu estava quase lendo o livro de novo! Mas chegou o 2o livro pra mim sexta-feira! *--*

      Jajá posto resenha!
      Beijo.

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